Sordo na frente da luta pelo título

A dupla Dani Sordo/Candido Carrera (Hyundai i20 N Rally2) terminou, na noite desta sexta-feira, a primeira etapa do Rali Vidreiro Centro de Portugal na frente de Kris Meeke (Toyota GR Yaris Rally2) por uma diferença de 0,9s, mantendo ao rubro a luta pela conquista do título na última prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR). Armindo Araújo (Skoda Fabia RS Rally2), o piloto português que também é candidato a sagrar-se campeão, mantém-se na corrida, embora tenha perdido bastante tempo (11s) na pequena (1,6 km) “especial” noturna que encerrou a jornada.

Sordo ascendeu ao primeiro lugar no troço cronometrado de abertura e manteve-o face a Meeke nos dois seguintes, ainda que o britânico reduzisse a desvantagem a menos de 1 segundo. A luta entre os dois principais candidatos ao título do CPR, separados por 1 ponto na tabela classificativa, promete prolongar a emoção na segunda etapa, perante a expetativa de Armindo Araújo, que ao ceder demasiado tempo na super-especial, devido a um engano no percurso, não só perdeu o terceiro lugar para Ricardo Teodósio (Toyota GR Yaris Rally2), como ficou mais distante (a 24.4s) dos seus rivais. Contudo, e com uma longa segunda etapa pela frente, o campeonato ainda está longe de se encontrar decidido. Aliás, basta constatar que entre o terceiro e o sexto classificado há uma diferença inferior a 4 segundos…

Guilherme Meireles (Peugeot 208 Rally4), no CPR 2RM, arrebatou o primeiro lugar a Pedro Silva (Peugeot 208 Rally4) no segundo troço, para concluir o dia com uma ínfima vantagem de 0.3s em relação ao piloto albicastrense. Ricardo Sousa (Peugeot 208 Rally4), líder do campeonato, é terceiro, a 6.3s. Henrique Moniz (Peugeot 208 Rally4), a 7.5, e Rafael Cardeira (Peugeot 208 Rally4), a 14.9, fecham o “top 5”.

No FPAK Júnior Team, Francisco Fontes (Lancia Ypsilon Rally6) terminou o primeiro dia na frente, com 1.9s de vantagem para Luís Mendes (Peugeot 208 Rally6), enquanto o líder da competição, Pedro Câmara (Peugeot 208 Rally6), perdeu quase 3 minutos devido a um furo – parou para mudar a roda – e caiu para o último lugar.

Este sábado, para se conhecer o campeão do CPR de 2025 será necessária a disputa de mais 6 classificativas (71,29 km ao cronómetro), numa jornada que promete manter as emoções em alta até… ao último controlo horário, porque, como já se viu esta época, um rali só acaba muito depois da derradeira “especial”.