Decorreu no dia 23, de novembro, domingo, na Guarda, a Perícia Automóvel Guarda Logística (PAGL). A prova teve como cenário as instalações do Núcleo Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e encerrou a edição 2025 do Campeonato de Portugal de Perícias (CPP), do Troféu Júnior de Perícias (TJP) e do VII Troféu Raiano de Perícias. Disputa acesa nalgumas classificações.

A PAGL disputou-se em cinco tentativas por cada um dos 24 pilotos admitidos à partida, tendo participado a grande maioria dos pilotos que disputaram o CPP e o TRP. No final das cinco passagens, sendo que a última não permitiu a melhoria de tempos devido às condições climatéricas, Filipe Aguiar, em Peugeot 205 Proto, foi o mais rápido, com o tempo de 59,287s, seguido de Henrique Borges, em Caterham Super Seven, a 0,724s e António Borges, a 1,587s, a fechar o pódio da classificação geral.

Na classificação por divisões e classes; na D1CA, viaturas protótipos de tração dianteira, Filipe Aguiar foi o vencedor, seguido de Fernando Dias, em Mini Proto; na D1CB, tração traseira, o mais rápido foi Henrique Borges, seguido de António Borges e Luís Albuquerque, Caterham Super Seven; na D2CA, viaturas transformadas de tração dianteira, o vencedor foi Dino Almeida, em Honda N600, seguido de Luís Silva, em Mini, na D2CB, tração traseira, Luís Sousa, em Honda S800, foi o vencedor, seguido de Luís Vicente, em Ford Escort, e João Martins, em Toyota Starlet; Na D3CA, viaturas originais de tração dianteira, o melhor foi Telmo Pereira, em Peugeot 205 GTI, seguido de Rui Loureiro, em Citroen AX GTI, e Fernando Morgado, em Toyota Starlet; na D3CB, tração traseira, Bruno Bastos, Toyota Starlet, foi o vencedor, seguido de António Prata e Tiago Prata, ambos em Toyota Starlet.

Na classificação do Troféu Júnior de Perícia o mais rápido foi Henrique Borges, seguido de António Prata, Rodrigo Neto, Francisco Silva e Sérgio Martins. Na classificação da Prova Extra, o mais rápido foi Tiago Couto da Silva, seguido de Francisco Silva. Relativamente ao Melhor do Concelho da Guarda, o mais rápido foi João Martins, seguido de Fernando Morgado, Tiago Silva, Sérgio Martins e Francisco Silva. Decisões finais do VII Troféu Raiano A prova encerrou, também, a edição 2025 do TRP, tendo-se realizado, após a cerimónia de entrega dos troféus da PAGL, a entrega dos troféus e prémios finais do mesmo.

Realizadas as 16 provas que constavam do Troféu, sendo que cada piloto acumulava a pontuação até um máximo de 13 provas, o vencedor absoluto foi Henrique Borges, com 244 pontos, obtidos em 12 provas, o segundo classificado foi António Borges, com 238 pontos, também em 12 provas, e a fechar o pódio Dino Almeida, com 227 pontos, resultantes dos 13 melhores resultados das 15 provas em que marcou presença. Rodrigo Lopes, com 190 pontos, relativos a 13 provas, das 14 em que participou, e Filipe Aguiar, com 189, relativos a 9 provas, fecharam o Top 5.

Nas classificações finais por classes, os pódios ficaram assim constituídos: na D1CA, o vencedor foi Filipe Aguiar, com 113 pontos, seguido de Fernando Dias, com 93 e Nelson Aguiar, com 81; na D1CB, o vencedor foi Henrique Borges, com 146 pontos, seguido de António Borges, com 134 e João Simão, com 90; na D2CA Dino Almeida, com 175 pontos, foi o vencedor, seguido de Jorge Sá, com 66 e Luís Silva, com 40; na D2CB, Luís Sousa foi o vencedor, com 150 pontos, seguido de Luís Miguel Vicente, com 111, e João Martins, com 58; na D3CA, Rodrigo Lopes venceu, com 172 pontos, seguido de Rui Loureiro, com 71, e Jorge Almeida, com 66; finalmente, na D3CB, Bruno Bastos venceu, tendo obtido 149 pontos, seguido de António Prata, com 113, e Frederico Neto, com 109, tantos quantos Tiago Prata, mas a beneficiar do primeiro critério publicado no Regulamento de ter realizado maior número de provas, 13, perante as 9 de Tiago Prata.

Na classificação da D3CB o espírito do organizador sempre foi o ‘menor número de provas’, por questão de média de pontos mais alta por prova, mas, de facto, o que está publicado é ‘o maior número de provas’, pelo que a classificação ficou assim ordenada, apesar de Tiago Prata ter uma média de 12,11 pontos por prova, e 6 vitórias à classe, e Frederico Neto ter uma média de 8,38 e nenhuma vitória à classe. Aos envolvidos, principalmente Frederico Neto, ficou o pedido de desculpas da organização.